Antonio Meneghetti Faculdade

Quem lê regularmente vive mais, diz estudo.

  • 19/09/2017
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Encontrar uma válvula de escape que ajude a esquecer os problemas por, pelo menos, algum tempo é imprescindível para a saúde mental e física. Um estudo, publicado no periódico “Social Science and Medicine”, mostrou que aquelas pessoas que leem regularmente — uma média de três horas por semana — para relaxar têm uma maior expectativa de vida. Segundo a pesquisa, o resultado parece ter relação com a melhoria cognitiva conquistada durante a leitura.

De acordo com os cientistas, ler um livro envolve processos cognitivos que promovem a inteligência emocional, a empatia e a percepção social, características que favorecem a longevidade. Foram mais de três mil participantes acompanhados por 12 anos.

- Manter-se vivo mentalmente, com atividades como a leitura, oferece estímulos cognitivos. Essa pessoa estará muito mais protegida de doenças degenerativas, como Alzheimer do que quem não faz esse tipo de exercício - explica o psiquiatra Kalil Duailibi, da Associação Paulista de Medicina.

Preservar o cérebro funcionando e protegido não é a única vantagem de embarcar em um bom livro. A partir da leitura, ganha-se vocabulário e repertório emocional para enfrentar novos desafios na vida profissional ou nas relações.

Para a psicoterapeuta Aline Vilhena Lisboa, ler proporciona entrada no mundo da imaginação, que facilita a fantasia e diminui aquela tensão diante do mundo real. Além disso, ao entrar naquela história, tira-se um sentido dali para sua vida. Por outro lado, têm sido uma prática muito fragmentada: exige concentração e foco, coisas que não estão sendo priorizadas - observa ela.

FONTE: Extra

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