Antonio Meneghetti Faculdade

Os três pontos para ingressar no Mercado de Trabalho

  • 02/04/2018
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Esse texto tem como público-alvo os jovens que têm vontade de ser resposta às expectativas que empresas, líderes e instituições públicas frequentemente têm. Vamos tratar sobre algumas atitudes para que o jovem possa visualizar o modo para entrar como protagonista no mundo do trabalho, começando desde cedo a fazer bem a própria trajetória – e assim, ter desde cedo um ganho progressivo na parte financeira, mas também no que se refere ao respeito profissional e ao desenvolvimento da própria carreira.

É importante destacar que o conteúdo não faz referência à preparação técnica, mas sim a uma mentalidade adequada para que o jovem possa entrar com inteligência no mercado. Em suma, é uma psicologia prática para se inserir no contexto profissional de maneira responsável. “Responsável” possui dois sentidos etimológicos importantes, que devem sempre estar presentes naqueles que buscam mais de si mesmo: pode ter o sentido de “respondere”, ou seja, de responder às situações da melhor maneira; o outro, que entende a palavra como “res pondere”, adquire o sentido de “ponderar a coisa (a res)”, sendo, portanto um critério de prioridade, que permite ao indivíduo ponderar, dentre todas as situações, qual é aquela prioritária no momento.

Existem outras premissas interessantes, além da responsabilidade, que devem ser sempre observadas: o emprego deve ser encarado como um meio de realizar a própria ambição e, por isso, deve-se buscar aquele que seja mais coerente ao que se quer para a vida, levando em conta principalmente o quanto de aprendizado se ganha naquele ambiente profissional; quanto maior for a contribuição qualificada que o jovem souber dar para a empresa, maior será a gratificação recebida, sob todos os aspectos; é preciso construir a própria estrada de maneira autônoma, com humildade e buscando as oportunidades que mais garantem ganho de inteligência e personalidade, sem confiar nas leis ou em justiça social.

Base Econômica

A Base Econômica é o ponto de trabalho, o ganho contínuo de renda. Em síntese, a Base Econômica Base Econômica se entende a educação a saber fazer algo para criar o própria ponto econômico, é o princípio da liberdade da pessoa humana, pois faz dela o construtor da própria autonomia. Não é, então, a conta do banco, mas esta já é uma consequência. A Base Econômica é indispensável para aqueles que querem ser líderes, e a referência-base da sua constituição é sempre a economia de si mesmo: a economia é a dignidade de existir conforme o próprio modo.

A pergunta fundamental aqui é: o que eu sei fazer? E a resposta é a própria base econômica: é o que se pode oferecer ao mercado de maneira qualificada e que gera para o indivíduo a condição de gerar a própria riqueza.

Para criar uma verdadeira base econômica no mundo de hoje, existem algumas premissas indispensáveis:

  1. Um diploma de nível superior. Do ponto de vista social, um diploma é sempre algo valorado, além de que é um primeiro passo na trajetória acadêmica específica do indivíduo;
  2. Saber pelo menos uma língua estrangeira, além da de origem. No mundo globalizado, é preciso estar em condição de comunicação com o mundo e, por isso, podemos estender esse ponto para ao menos duas estrangeiras, o inglês e outra. Hoje, a língua inglesa é essencial para se atuar com ambição no mercado de trabalho;
  3. Saber usar bem o computador e a internet. Atenção: saber usar BEM! Isso significa utilizar todas as possibilidades que a internet oferece para se desenvolver e aprender, ou seja, pode-se fazer cursos online, acessar livros com facilidade e pesquisar sobre os mais diversos assuntos, expandindo o próprio campo de conhecimento;
  4. Especializar-se em um campo de interesse. Não precisa ser necessariamente o definitivo do próprio escopo geral, mas que dê uma eficiência de ganho constante e contínua atualização. O melhor é escolher duas, no máximo três áreas que vão garantir a sua atuação, e normalmente em conexão, no sentido de que existe aquela que é o seu core business, o seu principal negócio, e depois uma ou duas que estão coligadas e que garantem a sua distinção no mercado;
  5. Aprender a falar bem em público e imediatamente reforçar a própria imagem. Por mais que seja difícil e que muitas vezes cause medo, não se pode aspirar altas posições sem saber falar bem em público. O reforço da própria imagem anda de mãos dadas com isso.

Essas cinco condições são essenciais para criar uma base econômica própria.

Liberdade Legal

O ser humano é, essencialmente, um ser social, e precisa da sociedade para se desenvolver e colocar em prática o seu potencial. O líder, então, move-se, trabalha e realiza no ambiente social, e existem armadilhas que demandam atenção, principalmente no que se refere ao conjunto legal, e essa relação entre indivíduo, sociedade e Direito era salientada já em expressões latinas: “ubi homo, ibi societas” (onde está o homem, está a sociedade); “ubi jus, ibi societas” (onde está o Direito, está a sociedade); e “ubi jus, ibi homo” (onde está o Direito, está o homem). A legalidade é o direito de agir socialmente.

No mundo de hoje, a lei é prioritária sobre o dinheiro e, em cada situação, é necessário saber como ocorre o domínio legal: a lei, naquele específico caso, está do seu lado ou joga contra você?

Dentro disso, é imprescindível ser correto do ponto de vista legal, pois agir contra a lei é sempre uma perde de direito de muitas coisas. Aqui, deve-se atentar também aos colaboradores, se for o caso. Esse conhecimento legal é assim importante já de saída: a lei não admite ignorância e isso está explícito no código legal brasileiro, conforme o Artigo 3º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, “Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece”.

Em síntese, a atenção aos aspectos legais e também fiscais nunca é demais, pois é a garantia de defesa contra os eventuais ataques que são arquitetados contra aqueles que têm sucesso – e esses ataques surgem das mais diversas fontes.

Pessoas de Apoio

As pessoas de apoio são aquelas com as quais se estabelece uma relação profissional que dá garantia nos aspectos econômico e legal, sendo, portanto, pessoas de suma importância para a progressão profissional. Deve-se cultivar essas pessoas e eventualmente até dar o protagonismo para eles, mas sempre visando o próprio sucesso.

Essas pessoas não são os colaboradores, mas profissionais especializados em um dado setor, e não são mais do que 5 ou 6: contador, jornalista, psicólogo, advogado... São profissionais com credibilidade social e maturidade que, em momentos específicos, podem ser úteis.

O líder é a figura central e progride em relação à inteligência específica e superior de solução do problema e, além de si mesmo, pode se valer de outros inteligentes que realizam um ofício diverso, mas correlato ao negócio, que possuem a expertise para resolver outros problemas, formando uma continuidade de conhecimento.

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